Infografia I – Prados Biodiversos
Os Prados Biodiversos são ecossistemas funcionais, onde podemos estudar quer os seus componentes vivos, quer o seu solo e o seu clima.
Um olhar mais atento para este esquema, tal como quando observamos a Natureza, permite-nos entender o seu funcionamento ecológico, as relações alimentares, os seus aspetos mais importantes e até simples curiosidades.
Sobreiro (Quercus suber)
Borboleta Almirante (Vanessa atalanta)
Borboleta Cauda de Andorinha (Papilio machaon)
Trepadeira (Certhia brachydactyla)
Pega Azul (Cyanopica cooki)
Traça de Caveira (Arctia villica)
Ovelhas (Ovis aries)
Coelho (Oryctolagus cuniculus)
Lagarta da Borboleta Grande dos Medronheiros (Charaxes jasius)
Orquídeas Amarelas (Ophrys lutea)
Orquídeas dos Macaquinhos (Orchis italica)
Narcisos (Narcissus bulbocodium)
Crocus (Crocus sativus)
Lírios dos Campos (Iris sp.)
Malmequeres (Bellis annua)
Sobreiro e bolota de sobreiro (Quercus suber)
Peneireiro de Dorso Malhado (Falco tinnunculus)
Coelho (Oryctolagus cuniculus)
Perdiz (Alectoris rufa)
Traça de Caveira (Arctia villica)
Mocho Galego (Athene noctua)
Orquídea (Limodorum trabutianum)
Orquídea Branca (Cephalanthera longifolia)
O amarelecer das searas maduras é refletido nos prados biodiversos pela cor das gramíneas que também aqui são tão frequentes. As joaninhas procuram pequenos insetos de que se podem alimentar, os gafanhotos saltam e o canto quase ensurdecedor das cigarras sobrepõe-se até ao guincho agudo do peneireiro ou de uma águia que sobrevoam o prado. Mas os insetos não se sentem nada seguros: a perdiz anda por aí, e sobre as árvores, trepadeiras e chapins não lhe dão tréguas. As Orquídeas silvestres da Primavera começaram a murchar e o seu lugar na exuberância de cor foi substituído pelas Orquídeas de Verão. Quando a noite desce, o som do grilo e o assobio agudo do mocho galego dão lugar ao brilho intermitente dos pirilampos.